São Paulo, sábado, 1 de junho de 1996
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Secretária cobra ação conjunta

DANIELA FALCÃO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Para a administradora de empresas paulista Maria Emília Rocha Mello, 46, só será possível acabar com o déficit habitacional de 5 milhões de moradias no Brasil se houver cooperação entre governo, setor privado, sociedade civil e comunidade internacional.
Ela está à frente da Sepurb (Secretaria de Planejamento Urbano) desde sua criação, em fevereiro de 1995. Leia a seguir os principais trechos da entrevista que Maria Emília concedeu à Folha.
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Folha - É viável eliminar o déficit de quase 5 milhões de moradias?
Maria Emília Rocha Mello - Só se houver ação conjunta das esferas de governo, setor privado, comunidade e da cooperação internacional. O papel do governo é, sobretudo, de estimular.
Folha - Que tipo de troca a sra. espera fazer com outros países?
Maria Emília - As nossas práticas bem sucedidas, que serão expostas em Istambul, mostram que possuímos acervo rico e criativo de combate às desigualdades sociais, que pode ser útil a outros países. Da mesma forma, estaremos atentos a experiências que possam ser aplicadas no Brasil.
Folha - Que pontos da Agenda da Habitat 2 a sra. considera mais polêmicos?
Maria Emília - Os pontos mais polêmicos são a cooperação internacional e o direito à moradia. Os países desenvolvidos querem restringir o repasse de recursos para os países em desenvolvimento.

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