São Paulo, sábado, 1 de junho de 1996
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Alunos da Unesp apóiam professores

Docentes da USP decidem parar

DAS REGIONAIS; DA AGÊNCIA FOLHA

Cerca de cem alunos do campus da Unesp (Universidade Estadual Paulista) em Ilha Solteira (SP) fecharam ontem os portões da faculdade em apoio à greve dos professores e funcionários.
Segundo Gustavo André Nunes Ferreira, 19, integrante da comissão que organizou o protesto, a manifestação foi decidida em assembléia realizada anteontem.
"Fizemos um abaixo-assinado e mandamos para o reitor pedindo volta às aulas e reabertura das negociações."
O presidente da Adunesp (Associação dos Docentes da Unesp) em Ilha Solteira, Wilson Manzoli Júnior, 41, diz que os professores decidiram manter a greve até que as negociações sejam reabertas.
Os professores e funcionários da Unesp, Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e USP (Universidade de São Paulo) pedem aumento de 56%. Os reitores oferecem 7,63%.
Na Unesp de Araçatuba (532 km de SP), os professores ficam parados até segunda-feira, quando será realizada nova assembléia.
Os funcionários em Ilha Solteira e Araçatuba estão em greve por tempo indeterminado.
Em Rio Preto (451 km de SP), os professores fazem assembléia na segunda-feira para definir se haverá greve. Na Unesp do Vale do Paraíba, professores e funcionários decidiram voltar ao trabalho segunda-feira.
Na USP, os professores não trabalharam ontem e decidiram entrar em greve até terça-feira.
Bahia
Cerca de 60 mil alunos da rede particular das cinco maiores cidades baianas ficaram sem aulas ontem no primeiro dia de greve dos professores. Os professores reivindicam reajuste salarial que varia de 22% a 25%, garantia de bolsas de estudo para seus filhos e visita do sindicato às escolas com aviso prévio, mas sem prazo estabelecido.
O sindicato patronal oferece 20% de reajuste e limitou a bolsa para os filhos dos professores da 5ª série ao 2º colegial.

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