São Paulo, sábado, 1 de junho de 1996 |
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REPERCUSSÃO Vania Toledo, fotógrafa - "É uma pena que grandes papas underground estejam desaparecendo. Primeiro foi o Andy Warhol, agora o Leary. Ele fez a cabeça de gerações inteiras. Sinto muito. Mas ele viveu no excesso, já estava no lucro. Assim você nem sente tanto. O Leary fez história, foi muito atuante." Ezequiel Neves, produtor - "Dois ácidos para mim foram melhores que 2.000 Freuds. Foi Leary que propagou isso. Como vou sentir saudades!" Jorge Mautner, músico - "Ele foi muito importante. Basta lembrar o início do trabalho dele, financiado pelo Estado. Depois, passou a ser oposição. Mas é um exemplo importante na questão das drogas, sejam elas nefastas ou não. Ele encarnou a própria contracultura." Dora Longo Bahia, artista plástica - "Acho que ele foi o símbolo do movimento hippie. É assim que eu o via. Seu papel na descoberta do LSD foi fundamental para o mundo." Waly Salomão, escritor - "Timothy Leary foi perseguido pelo governo americano e não obteve refúgio em país algum. Para mim, ele é um quadro na parede da memória, não tenho grandes lembranças nem grandes influências. O que ficou dele foi a vontade de uma morte pós-moderna. Que ele descanse em paz." Texto Anterior: Site lista as drogas em uso Próximo Texto: Cinzas de Leary vão para o espaço Índice |
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