São Paulo, sábado, 1 de junho de 1996 |
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Gabinete deve ter 'linha dura'
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS Binyamin Netanyahu está cercado de políticos de "linha dura" e de generais da reserva, que devem fazer parte de seu gabinete.Ariel Sharon - Herói de guerra, é cotado para ministro da Defesa. Ocupou o cargo em 1982, ano da invasão do Líbano por Israel, mas teve de renunciar depois que foi acusado de permitir o massacre de centenas de refugiados. Sharon rejeita as negociações com o líder palestino Iasser Arafat, acusando-o de "terrorista e assassino". Rafael Eitan - Outro possível ministro da Defesa, Eitan entrou na política em 1984, depois de servir como chefe do Exército. Também foi implicado na investigação sobre o massacre de Beirute. Conhecido por sua rispidez, já disse que os árabes deveriam ser colocados em uma garrafa como "baratas". Binyamin Begin - Filho do premiê Menachem Begin (morto em 1992), é visto como excelente negociador. Já acusou Arafat de ter a intenção de destruir Israel. David Levy - Tem apoio entre os judeus de baixa renda vindos dos países árabes. Saiu do Likud em 1995 por causa de divergências, mas depois formou aliança com o partido. Era chanceler quando as negociações de paz começaram, em 1991. Discorda de Netanyahu sobre a paz com a Síria. Yitzhak Mordechai - Novato na política, entrou no Likud depois de 33 anos como militar. Usou suas credenciais sobre segurança para subir no partido. Diz que está na política para impedir concessões territoriais "ameaçadoras". Texto Anterior: Palestinos pedem que acordo seja respeitado Próximo Texto: Clinton promete ajudar Likud Índice |
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