São Paulo, domingo, 2 de junho de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Mercado terá aquecimento já a partir do 2º semestre
RODNEY VERGILI
É o que afirma Rosana Zenezi Moreira, em sua dissertação de mestrado em administração "Cenários para o Mercado de Leasing no Brasil pós-Plano Real - Decênio: 1996-2005". Sérgio Roberto Porto de Almeida, especialista em cenários, foi o professor orientador da dissertação, defendida na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Rosana constatou na pesquisa, junto a dirigentes financeiros, que existe expectativa de especialização do mercado de arrendamento (locação com opção de compra). Dos entrevistados, 90,91% acreditam que haverá essa tendência. Os dirigentes (54,55%) do mercado de leasing pesquisados acreditam, também, que empresas menores poderão começar a operar com leasing até o ano 2005. Os entrevistados consideraram pouco provável (45,46%) que o setor estatal tenha chances de fomentar operações de longo prazo, por causa de burocratização, lentidão e dificuldades administrativas. Há unanimidade entre os dirigentes financeiros consultados com relação à expectativa de aumento do fluxo de dinheiro estrangeiro para o Brasil. Rosana considerou como cenário mais provável o de que grandes fabricantes terão suas próprias empresas de arrendamento mercantil. O número de empresas aumentará, com tendência de especialização. Segundo a pesquisa, o setor de leasing sofrerá alterações e será sofisticado e exigente. O potencial de crescimento do leasing empresarial e de pessoa física será grande. O Plano Real dará certo, favorecendo o arrendamento mercantil, aponta Rosana como cenário mais provável. Texto Anterior: Maio: a crise do governo Próximo Texto: Atacadista dos EUA desiste do Brasil Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |