São Paulo, domingo, 2 de junho de 1996 |
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Sony, Warner e USA criam 'cabomaníacos'
ODAIR BRAZ JUNIOR
Um exemplo típico é o jornalista Marcelo Del Greco, 24. Sua rua ainda não foi cabeada, mas sua isso não chega a ser um problema. "Moro perto da casa da minha avó. Quando não estou lá, coloco minha tia pra ficar gravando no vídeo". Marcelo deixa todos os programas, canais e horários anotados numa agenda para que ela não se perca. Greco grava vários seriados. Entre eles estão "Arquivo X", "Friends", "Amor de Família", "Barrados no Baile", "Melrose" e outros. Entusiasta de seriados antigos, Marcelo comemorou a chegada dos canais da USA, Sony e Warner. "Muita gente reclama dizendo que os seriados antigos vistos hoje são muito ruins. Algumas coisas ficaram datadas, mas o charme permanece." Para o designer gráfico Renato Viliegas, 25, a chegada da TV a cabo o aumentou o tempo que gasta em frente à TV em "centro e cinquenta por cento". "Assisto cerca de seis horas por dia, fora o que coloco para gravar". Outro fã da TV por assinatura é Edson Negromonte, 42, dono de uma livraria em Jundiaí. "Começo a assistir TV às sete da manhã e fico até uma da madrugada. Nos finais de semana fico muito mais tempo assistindo. Até umas três da manhã. Queria dormir menos". Edson montou até um fanzine chamado "Sub TV", especializado em séries. Texto Anterior: Record traz 'Space' e 'Murder One' Próximo Texto: Séries também invadem Internet Índice |
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