São Paulo, domingo, 2 de junho de 1996 |
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Citroën ZX Paris é ágil no trânsito Design é o mesmo do Furio MARCELO TADEU LIA
O ZX Paris, como o nome indica, é importado da França e incorpora mecânica idêntica à do ZX Furio duas portas (também francês). As diferenças entre os dois modelos, aliás, são mínimas: a versão Paris somente é vendida com quatro portas e recebe acabamento um pouco mais sofisticado. Os preços são próximos -o Furio custa US$ 2.200 a menos. Motor A começar pelo desempenho, o ZX Paris surpreende. O motor de 1.761 centímetros cúbicos (cc) e oito válvulas é competente, tem respostas rápidas e bom torque. Os dados, fornecidos pela Citroën, confirmam a elasticidade do motor: o compacto acelera de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos e atinge velocidade de 193 km/h. O conforto ao dirigir aumenta com a excelente posição dos comandos, que ficam realmente próximos às mãos. Os botões de acionamento do ar-condicionado e do espelho retrovisor direito foram instalados abaixo dos instrumentos do painel (ao lado da ignição), facilitando, também, o manuseio. A sensação de total controle sobre o veículo é garantida pelo tradicional conjunto de suspensões da Citroën. No caso do ZX Paris, a suspensão traseira tem eixo autodirecional, que faz que as rodas traseiras acompanhem as dianteiras em curvas mais acentuadas, aumentando a aderência ao piso. Ruídos O problema maior que o ZX Paris enfrenta para se adaptar aos trópicos está nos buracos. Mesmo com baixa quilometragem, o modelo avaliado pela Folha já apresentava ruídos nas forrações e na tampa do porta-malas. Fortes barulhos vindos das rodas, principalmente dianteiras, também surgiam a cada buraco. A frente baixa sofre com os impactos contra lombadas, raspando com frequência no chão. Por dentro, o ZX Paris tem bancos forrados em veludo e painel simples, mas com boa visibilidade. O espaço atrás fica prejudicado para pessoas mais altas, que fatalmente irão bater a cabeça no teto. Mas o que chama a atenção -de forma negativa- é a falta de porta-luvas. O ZX Paris vem equipado com faróis e lanternas traseiras de neblina, cintos de segurança com sistema pirotécnico (uma espoleta estoura, em caso de acidente, e ajuda a travar o cinto com maior firmeza) e airbag para motorista (opcional). Texto Anterior: Adesivos personalizam carros, barcos e jets; Empresa lança lavadora ultra-sônica Próximo Texto: Suzuki DR 650 vence bem trânsito e trilhas Índice |
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