São Paulo, domingo, 2 de junho de 1996 |
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Suzuki DR 650 vence bem trânsito e trilhas
JOTA SANTANA
Para a temporada 96, os engenheiros da Suzuki "enxugaram" a moto em exatos 15 quilos, o que a tornou de cara muito mais fácil de manobrar em qualquer terreno. Equipada com os pneus originais, é uma estradeira perfeita. Para perder todo esse peso, o regime começou pelo tanque, cuja capacidade foi de 17 para 13 litros, o que afinou bastante o perfil da moto -e reduziu sua autonomia. O bagageiro foi retirado, o pára-lamas foi encurtado, a ponteira de escape foi redesenhada, a posição do radiador de óleo foi alterada, os piscas dianteiros foram rearranjados no guidão -enfim, é praticamente uma nova moto. É melhor do que o modelo anterior porque a estrutura passou por essa radical renovação, mas o motor continua o mesmo, com potência máxima de 45 cavalos. Com o mesmo motor e menos peso, sua performance foi otimizada. Sua velocidade final passou de 155 km/h para 160 km/h, mais uma característica interessante na hora de usar a moto na estrada. Para colocar em movimento o grande motor monocilíndrico, a partida elétrica é plenamente confiável. Só pode ser acionada com a embreagem puxada, mesmo em ponto morto, e com o pedal de descanso recolhido. Uma das características mais confortáveis dessa moto é a suavidade de suas respostas às solicitações do piloto. Sua aceleração é firme e progressiva, plenamente confiável nas ultrapassagens. O bom conjunto de suspensões também responde com muita eficiência. Os freios garantem paradas seguras e sem travamentos, na terra ou areia. Para andar na terra, é melhor trocar os pneus: os originais não "agarram". Texto Anterior: Citroën ZX Paris é ágil no trânsito Índice |
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