São Paulo, segunda-feira, 3 de junho de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Acordo prevê fim do Carandiru e construção de nove presídios

São Paulo deve receber R$ 117 milhões em 96 para obras

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo de São Paulo e o Ministério da Justiça assinam convênio hoje para construção de nove presídios no Estado nos próximos três anos e a implosão da Casa de Detenção do Carandiru até o final do governo Fernando Henrique.
O convênio prevê R$ 117 milhões em 96 para início das obras dos presídios. Esses recursos não constam do Orçamento de 96.
O ministro Nelson Jobim (Justiça) terá de negociar com Antonio Kandir (Planejamento) o remanejamento de verbas para iniciar a construção das penitenciárias.
O Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária, do Ministério da Justiça, concluiu que o Carandiru não tem condições de recuperação ou melhoria.
O Carandiru somente será implodido depois que todos os presos forem transferidos para os presídios que serão construídos.
Atualmente, apesar de dispor de capacidade para 3.200 presos, o Carandiru abriga cerca de 7.000 pessoas.
Segurança máxima
Em tese, os presídios de segurança máxima têm circuito interno de TV para controle dos presidiários e paredes mais grossas para evitar fugas.
Estão previstos dois presídios de segurança média, com capacidade para 700 pessoas cada um, e um núcleo de custódia (prisão provisória).
A implosão do Carandiru ainda depende de aprovação pela Câmara Municipal de São Paulo de mudanças na Lei do Zoneamento.

Texto Anterior: Presidente aposta na solidariedade; Coordenador adoece; Trabalho inacabado deixa jornalista incomunicável
Próximo Texto: MP cria 2 promotorias para cuidar do meio ambiente
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.