São Paulo, segunda-feira, 3 de junho de 1996
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Fora do Brasil, empresa opta por restaurações

DA SUCURSAL DO RIO

Para Aoki, o perfil de investimentos hoteleiros na Europa e América do Norte é diferente do brasileiro. Fora do país, ela prefere restaurar antigos estabelecimentos. Aoki se diz otimista em relação ao Plano Real e ao crescimento do turismo no Brasil.
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EUROPA - "Hoje contamos com duas fortes pontas-de-lança no mercado europeu: nosso hotel em Hamburgo, o Vier Jahreszeiten -que completa cem anos em 1997-, e o melhor 'resort' de Portugal, o Caesar Park Penha Longa, sede dos maiores opens de golfe da Europa.
Vale ressaltar que o perfil dos investimentos hoteleiros na Europa é totalmente diferente do enfoque brasileiro e latino-americano.
Enquanto por aqui todos os empreendimentos são novos, na Europa o grande nicho é o das restaurações, o das renovações dos estabelecimentos que já existem e que, com o passar do tempo, ficaram defasados e menos competitivos.
É como procedemos quando adquirimos o The Algonquin, de Nova York, considerado um marco histórico da cidade."

A VIDA COM O REAL - "A estabilidade do real muda a forma de encarar os negócios por dois motivos: a situação de câmbio fica mais estável, o que permite melhores oportunidades de negócios em parceria com outros investidores internacionais, e porque podemos começar a pensar em investir a médio e longo prazos, perfil típico dos investimentos hoteleiros de grande porte.
A economia brasileira está começando a mostrar os primeiros sinais de um crescimento sustentável, embora ainda haja desemprego. Mas o crescimento vem.
Ele está acontecendo vigorosamente em toda a América Latina. Estou muito otimista.
O mundo nos vê como celeiro de novas oportunidades de negócios.
E é aí que se estabelece a cadeia de sincronicidade, com os novos negócios demandando mais hotéis e gerando mais hospedagens, reuniões, convenções, e maior número de pessoas viajando para o Brasil e dentro do país."

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