São Paulo, segunda-feira, 3 de junho de 1996 |
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Deu vergonha? Que tal dar um tempo?
ROSELY SAYÃO
Resposta Segura a onda, que a coisa é feia mesmo e você sabe muito bem disso. Seu trabalho é barra, hein? Fico arrepiada e emocionada ao lembrar as situações iguais a essas que passei! Mas, pelo menos, isso serviu para você aprender a respeitar a vida! Por pior que seja a experiência, sempre é possível tirar algo de positivo delas. Você conseguiu isso, parabéns! Espero que este papo sirva para todos os que praticam o sexo, ou vão começar, e têm o mesmo receio que você. Seja em relações homossexuais ou heterossexuais, isso pouco importa. Primeiro, as pessoas precisam se convencer de que usar a camisinha não é uma coisa pessoal. Essa pode ser a primeira dica para o início de conversas sobre o assunto. Sim, galera, quem pensa em praticar o sexo precisa conversar. Sem essa de ter vergonha de falar. Se isso está acontecendo, sinal de que é preciso dar um tempo. Segundo: para se ter uma atitude positiva na vida sexual, é preciso aprender a dizer sim à relação que se quer e dizer não para o que você não quer. É preciso se dar o direito de tomar as próprias decisões. Respeito é bom e todo mundo gosta, não é não? Pois sexo só é prazeroso quando os parceiros respeitam a vida, usam a borrachuda e sabem se respeitar, e ao outro. Comece o papo de modo impessoal e, aos poucos, vá aplicando ao caso de vocês. E não abra mão de sua convicção. Mesmo que isso lhe custe o parceiro, o que acho difícil. Mas, entre os riscos, esse é o menor. Texto Anterior: Primeiro teste será no fim do ano Próximo Texto: Projeto está no Congresso e também inclui meninas Índice |
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