São Paulo, segunda-feira, 3 de junho de 1996
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Cinemateca exibe novo cinema italiano

JOSÉ GERALDO COUTO

da Reportagem Local
Nem só de melodramas de sucesso como "Cinema Paradiso" e "O Carteiro e o Poeta" vive o cinema italiano contemporâneo. É isso que a Sala Cinemateca vai tentar provar com a Mostra de Cinema Italiano, que começa hoje e vai até domingo.
Dos 13 filmes programados, apenas três já foram exibidos no Brasil: "Ladrões de Crianças" (1992), de Gianni Amelio; "Amigas do Peito" (1992), de Michele Placido; e "Mery Per Sempre" (1989), de Marco Risi. Os três, de algum modo, recuperam a herança neo-realista do cinema italiano, buscando enfrentar os problemas sociais mais candentes da atualidade no país: a criminalidade juvenil, as drogas e o desemprego.
Entre os inéditos programados, merecem atenção "Extremista" ("Ultra", 1991), de Ricky Tognazzi, e "Mignon Partiu" (1988), de Francesca Archibugi, uma das cineastas mais talentosas da nova geração italiana.
A reforçar a ligação dessa nova geração (ou pelo menos a sua maior parte) com o neo-realismo, a mostra inclui a exibição, em cópia nova, de um clássico de um dos maiores nomes do movimento, Roberto Rossellini: "Onde Está a Liberdade?" (1954), estrelado pelo grande cômico Totó.
Outra curiosidade é a comédia "Só Nos Resta Chorar" (1994), dirigida e interpretada por Roberto Benigni e Massimo Troisi. Os dois, que interpretam um contínuo e um professor primário, viajam no tempo e vão parar no ano de 1492.
(JGC)

Evento: Mostra de Cinema Italiano
Onde: Sala Cinemateca (r. Fradique Coutinho, 361, tel. 881-6542)

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