São Paulo, segunda-feira, 3 de junho de 1996
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Visita ao país revela as raízes brasileiras

Preços, clima e distância motivam viagem

ROGÉRIO C. DE CERQUEIRA LEITE

na África do Sul
Há muitas razões para o brasileiro escolher a África do Sul para as férias de verão.
A primeira é que, estando no mesmo hemisfério, não enfrentamos os rigores do inverno a que estão sujeitos a Europa, a Ásia e os Estados Unidos.
A segunda é que a distância é menor, e os preços do deslocamento local e da estada são sempre competitivos. Em realidade, na África do Sul, podemos escolher o roteiro de acordo com nosso orçamento.
Há sempre hotéis e restaurantes de luxo e outros bastante acessíveis. Mas sempre serão, para o mesmo nível de conforto, mais baratos do que os da Europa Ocidental e competitivos com os mexicanos. Certamente bem mais baratos do que os brasileiros.
Compras
Por outro lado, se o seu intento é o contrabando consentido que se faz em Miami ou Nova York, então o sul da África não é boa opção.
Há shoppings riquíssimos, antiquários são encontráveis nos grandes centros. Sempre valerá a pena um diamante, mas a máquina consumista própria para sacoleiro subdesenvolvido que existe em Miami não tem equivalente.
Outra razão, mais nobre, para uma visita à África é o reencontro de nossas raízes, raízes de nossa cultura, de nossa brasilidade.
A África não é apenas o berço da humanidade, mas também a fonte de pelo menos a metade de nosso patrimônio genético.
Em média, os brasileiros são biologicamente 50% africanos. E isso deve ser razão suficiente para uma visita às nossas origens.

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