São Paulo, terça-feira, 4 de junho de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Missão impossível?

FÁBIO SORMANI

Depois de uma disputa desgastante e empolgante contra o Utah Jazz, o Seattle Supersonics confirmou seu favoritismo inicial, venceu a Conferência do Oeste e se credenciou para disputar pela terceira vez em sua história uma final da NBA. Terá, no entanto, a partir de amanhã, a ingrata tarefa de ser o adversário do Chicago Bulls, o vencedor da Conferência do Leste.
Por que ingrata? Ora, porque os Bulls estão sendo considerados por quase todas as pessoas envolvidas com a NBA (técnicos, jogadores, executivos, jornalistas e torcedores) como um time quase que imbatível. Muitos apostam que esta série será liquidada em apenas quatro jogos. Ou seja: o Chicago fará 4 a 0 no Seattle e fim de papo.
O que eu acho?
Bem, tudo leva a crer que os Bulls vão atropelar os Sonics, especialmente porque:
a) o Chicago entra para esta final depois de nove dias de descanso;
b) o time pôde, neste período, analisar detalhadamente o jogo de seu oponente;
c) o banco dos Bulls é muito superior ao do Seattle;
d) o quinteto titular do Chicago é muito superior ao do Sonics;
e) Michael Jordan joga no Chicago.
Responda rapidamente: analisando os cinco itens mencionados anteriormente, você apostaria seu rico dinheirinho no Seattle? Só se você for louco, não é mesmo?
Bem, mas daí a dizer que a série será 4 a 0 tem uma boa distância. Pode até acontecer...
Quanto ao retrospecto, nos confrontos entre Bulls e Sonics, neste campeonato, cada um ganhou em seus domínios. Em Seattle, os Sonics venceram por 97 a 92 -detalhe: Dennis Rodman não jogou. Em Chicago, os Bulls, completinhos da silva, atropelaram os Sonics por 113 a 87.
Este poderia ser o item "f", que tal?

Texto Anterior: Palmeiras, Parreira, organizadas, Romário...
Próximo Texto: Bulls enfraquecidos; Kentucky fortalecido; Calipari na NBA?
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.