São Paulo, terça-feira, 4 de junho de 1996 |
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EUA testam novo cigarro sem fumaça Experiência similar fracassou em 1988 CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
As vendas foram consideradas boas, mas a reação dos consumidores variou: alguns elogios, poucas críticas, mas muitas declarações de que o novo produto não vai mudar as atuais preferências. Em 1988, a Reynolds, segunda maior produtora de cigarros dos EUA, pôs no mercado produto similar, um fracasso de vendas. Eclipse produz 90% menos fumaça do que os cigarros tradicionais porque nele o tabaco não queima, é aquecido por ponta de carvão na extremidade do cigarro. A empresa não afirma que o novo produto é menos prejudicial à saúde. No Centro Médico da Universidade Georgetown, dois médicos discordavam ontem sobre os efeitos de Eclipse. Sorell Schwartz disse à Folha que os riscos de câncer pulmonar, enfisema e bronquite do fumante diminuem com a ausência de fumaça. Naiyer Rizvi afirmou que, como o nível de monóxido de carbono é igual, o prejuízo à saúde que provoca também é similar. A agência governamental que supervisiona a comercialização de produtos de tabaco, a Food and Drug Administration (FDA), ainda não examinou o produto. Texto Anterior: Celular pode causar câncer, diz estudo Índice |
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