São Paulo, sábado, 8 de junho de 1996 |
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Da flauta
PAULO COELHO
Sua última ópera, "A Flauta Mágica", mostra um Mozart de uma leveza extraordinária -ignorando por completo a filosofia sinistra que complica a vida. Para um amigo, o compositor explicou o porquê: "A vida é permanente. Ela não precisa de significados ocultos para mostrar sua beleza e eternidade. Deus não está na tortura da alma ou nas confusões do pensamento, mas na capacidade que o homem tem de olhar as estrelas e ficar comovido". Texto Anterior: Coluna Joyce Pacowitch Próximo Texto: Coluna Joyce Pacowitch Índice |
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