São Paulo, domingo, 9 de junho de 1996
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Loirinhas da TV revelam seu lado empresarial e faturam milhões

ADRIANO CATOZZI
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Quem ouve falar dos milionários contratos assinados pelos artistas com as emissoras de televisão não imagina que, em muitos casos, não sejam eles as suas principais fontes de renda.
O poder de persuasão da TV foi há muito descoberto por seus astros, que passaram a usá-lo em seu favor, numa lucrativa exploração da própria imagem.
As apresentadoras infantis, por exemplo, sabem que a televisão é o instrumento que impulsiona suas carreiras empresariais e fonográficas. Por conta disso, elas acabaram tornando-se mais empresárias que apresentadoras.
Ganham muito mais fazendo publicidade, vendendo seus discos, apresentando shows e licenciando produtos com sua marca do que comandando programas.
"Qualquer artista de grande exposição na mídia tem condições de explorar a sua imagem. Alguns têm mais potencial que outros, mas só as apresentadoras infantis têm conseguido fazê-lo com eficiência", diz o empresário Marcos Saraiva, agente de licenciamento de Angélica.
Só de royalties com os produtos licenciados, a apresentadora deve faturar R$ 2 milhões em 96.

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