São Paulo, segunda-feira, 10 de junho de 1996
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País pode manter 15 mil presos políticos

MAURICIO STYCER
DO ENVIADO ESPECIAL A ISTAMBUL

Organizações de defesa dos direitos humanos da Turquia acusam o governo de manter cerca de 15 mil prisioneiros políticos.
Segundo o arquiteto Yanuz Onen, presidente de uma ONG turca, cerca de 10 mil dos presos são membros do PKK, o partido de trabalhadores do Curdistão.
A manifestação que resultou no conflito, anteontem, foi promovida pelas "Mães do Sábado", uma associação de mulheres que protesta semanalmente contra o desaparecimento de seus filhos.
Segundo Onen, cerca de 3.000 pessoas desapareceram desde 1990, após serem presas. "Não se sabe quem capturou essas pessoas. Muitas vezes, são civis em uniformes policiais", disse.
O "Turkish Daily News", único diário em língua inglesa do país, fala em 400 desaparecidos desde 1989.
(MSy)

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