São Paulo, segunda-feira, 10 de junho de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Situação melhorou desde 95

DANIELA FALCÃO
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Segundo o coordenador do Projeto Nordeste, Emílio Marques, nos anos de 93 e 94 quase não houve avanço, mas em 95 a situação melhorou.
"Corremos atrás do prejuízo e chegamos a superar as metas estabelecidas pelo Bird em 6%", disse.
Outro problema apontado por Marques para justificar a demora na liberação dos recursos é a dificuldade de alguns Estados e municípios na execução dos projetos.
"As secretarias da Educação não estavam acostumados a lidar com tantos recursos. Também tiveram que se adaptar para atender as exigências do Bird para fazer contratos com prestadores de serviço."
Segundo Marques, muitos municípios não faziam planejamento tão detalhado de como o dinheiro seria gasto. Em várias cidades, não havia cadastro dos prédios escolares nem escritura.
O representante do Banco Mundial, Robin Horn, confirma a dificuldade de adaptação. "Para alguns Estados foi muito complicada a entrada de mais um parceiro (o Bird). Mas eles já estão se acostumando", disse Horn.
Segundo Marques, também houve alguns problemas no repasse de verbas dos Estados para os municípios. "Sempre tem alguém querendo fazer uso político da verba, mas conseguimos diminuir muito esse tipo de problema."
Uma das soluções encontradas foi obrigar os Estados a capacitar tanto os professores da rede estadual de ensino quanto da municipal.
(DF)

Texto Anterior: Nordeste ignora verba para educação
Próximo Texto: Secretaria comprova que diarréia matou 30 idosos
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.