São Paulo, segunda-feira, 10 de junho de 1996 |
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Setor de máquinas têxteis diminui 20% em 5 anos Segmento cairá pela metade na virada do século FÁTIMA FERNANDES
"Isso se deve à abertura da economia, à evolução tecnológica e à tendência de concentração das indústrias", diz Hiroyuki Sato, presidente da área têxtil da Abimaq. A importação de máquinas têxteis, calcula, deve passar de US$ 1 bilhão em 1996 (contra US$ 300 milhões em 1990). Os fabricantes locais faturam cerca de US$ 400 milhões por ano. Até 1990, a produção estava praticamente empatada com a importação. Sato afirma que as compras de equipamentos estrangeiros cresceram porque hoje, para a indústria, é mais fácil e barato importar. "Os financiamentos no exterior são de dez anos, a carência é de três anos e os juros variam de 6% a 7% ao ano. No Brasil, o financiamento é de três anos, a carência é de seis meses e os juros, de 20% ao ano." Sato afirma que não é contra a abertura do mercado e a importação. "Só queremos rearranjo do sistema tributário para acertar as injustiças." As parcerias com companhias estrangeiras, diz ele, estão minimizando a queda no faturamento. "No futuro pode haver até associação de capitais ou incorporações", diz. (FF) Texto Anterior: Terceiro setor: nova utopia social? Próximo Texto: Torque adota a diversificação Índice |
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