São Paulo, segunda-feira, 10 de junho de 1996 |
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Brasil falha em seletivas e só consegue duas vagas olímpicas Argentina obtém 8 vagas; Mexico leva uma equipe a Atlanta MÁRIO MAGALHÃES
Nas 11 regatas -uma por categoria- disputadas na lagoa Rodrigo de Freitas (zona sul do Rio), o Brasil só venceu duas, sendo esmagado pela Argentina, com oito triunfos, e quase igualado pelo México, com uma vitória. Só iriam a Atlanta os vencedores de cada prova, além de uma guarnição argentina, classificada no Campeonato Mundial. Devido a vaga aberta ontem, Cuba enviará seu double skiff masculino peso leve, segundo no Rio. Os prés-olímpicos foram criados no remo com o objetivo de limitar a 606 os atletas em Atlanta. Antes, cada país podia enviar representante para a prova que quisesse. Era o que o Brasil fazia, acumulando fracassos nos Jogos. Agora, só irá com as guarnições em que é o melhor na América Latina. O país só não ficará fora do remo em Atlanta graças a esforços de atletas, clubes e técnicos, exemplos de superação num esporte que mantém-se no amadorismo. O carioca Dirceu Marinho e o gaúcho Marcelus Silva classificaram-se no double skiff peso-pesado. O barco é skiff quando um remador maneja dois remos, um à direita e outro à esquerda. Pesado é o remador de 72 kg em diante. Dirceu só treinou graças a ajuda financeira do técnico Buck, do Flamengo, e de Marcelo Neves, da dupla que venceu no Pré. O barco, um modelo ultrapassado emprestado de favor pelo Flamengo, pesava 33,5 kg, quando pode pesar só 27 kg. Os cascos são importados da Argentina, porque o Brasil não os fabrica em fibra de carbono. Texto Anterior: Técnico quer '12 titulares' Próximo Texto: Tira-teima Índice |
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