São Paulo, segunda-feira, 10 de junho de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Colares artificiais podem valer US$ 23,2 mil em lojas da região Chineses foram os primeiros a testar métodos de produção NELSON ROCCO em MaiorcaAs pérolas de Maiorca são cobiçadas pelas mulheres do mundo todo, mas são todas falsas, embora possam custar até US$ 23,2 mil. A escassez de pérolas naturais e o preço elevado impulsionaram o aperfeiçoamento das artificiais. Como as ostras que produzem pérolas são encontradas apenas em mares tropicais, e em cada mil uma tem pérola, há muito tempo se pesquisa um modo de produção artificial que imite o natural. Os primeiros experimentos foram feitos na China, no século 12. Na época, os pesquisadores introduziam objetos dentro das ostras para que produzissem pérolas. O resultado eram peças desiguais e com manchas, que não conseguiam bons preços no mercado. No século 17, um fabricante de rosários de Paris realizou as primeiras experiências para a criação de pérolas artificiais, cobrindo as contas com um material adesivo extraído de escamas de peixes. Em Maiorca, a fábrica Majorica foi a pioneira na fabricação de pérolas, começando em 1890. Não se sabe por que a empresa escolheu Maiorca para se instalar. As razões apontadas pelos maiorquinos seriam a beleza e a tranquilidade da ilha no século passado. Nos primeiros anos de produção, a Majorica já começou a dividir o mercado com outro importante produtor: o Japão. Mas foi apenas em 1951 que a empresa conseguiu chegar ao protótipo perfeito de pérola natural. A fábrica é um ponto turístico. Tem uma loja de mais de 1.000 m2 para quem quiser gastar algum dinheiro. A peça mais valiosa custa 3 milhões de pesetas (US$ 23,2 mil). Mas você pode encontrar modelos por até 2.500 pesetas (US$ 19). (NR) Texto Anterior: Fábrica utiliza apenas 45% da produção Próximo Texto: 'Pueblos" são alternaticas no interior Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |