São Paulo, segunda-feira, 10 de junho de 1996 |
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Pintor trocou a academia pelo subúrbio
DENISE MOTA
Portinari é considerado o principal artista plástico moderno brasileiro nas décadas de 30 e 40. Em seus desenhos, telas, murais, afrescos e painéis, retratou desde motivos religiosos a sociais. Filho de imigrantes italianos plantadores de café, "Candinho" (como é chamado em Brodósqui, sua cidade natal) estudou na Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro e em Paris. Nos anos 30, o artista abandonou o academicismo para mergulhar no expressionismo ao retratar personagens do subúrbio carioca. Conhecido pelas telas de cores fortes e contrastantes, Portinari morreu intoxicado pelo óxido de chumbo das tintas que usava. As obras mais conhecidas de Portinari são a decoração da igreja da Pampulha, em Belo Horizonte, o painel mineiro "Tiradentes" (1949), a tela "Café" (1934) e a série "Retirantes" (1945). No exterior, são famosos os murais "Guerra" e "Paz" (1953-1955), que decoram a sede da ONU, em Nova York, e os afrescos da Biblioteca do Congresso, em Washington, feitos em 1942. Texto Anterior: Brodósqui faz homenagem Próximo Texto: Obras revitalizam a capital da Argentina Índice |
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