São Paulo, terça-feira, 11 de junho de 1996
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"Não é problema da ONU"

MAURICIO STYCER
DO ENVIADO ESPECIAL A ISTAMBUL

O secretário-geral-adjunto da Habitat 2, o brasileiro Jorge Wilheim, vê a confusão envolvendo os latino-americanos como "uma questão interna" das ONGs. "Não é um problema da ONU. Nós apenas demos o espaço às ONGs", disse.
O urbanista, que lutou pela participação das ONGs na conferência, achou "muito boa" a reunião de ontem. "Mas entendo que os latino-americanos se sintam frustrados."
ONGs africanas reclamam que teriam sido prejudicadas na reunião que ocorreu domingo com vistas à preparação da plenária de ontem. "Queriam colocar como critério para participar que você falasse bem inglês. Como pode?", protestou o senegalês Malik Gaye.
Diante das reclamações, as ONGs chegaram a um acordo: haveria um orador por região do planeta, além de um de cada grupo temático, como mulheres, deficientes, jovens etc.
Foi nesse ponto da reunião que a caribenha Romona Chuckaree se apresentou como representante da América Latina e ganhou o direito de integrar a mesa da plenária.
Em seu discurso, Chuckaree disse representar "algumas" ONGs do Caribe e pediu aos países que assegurem a todos o direito à moradia.
(MSy)

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