São Paulo, quarta-feira, 12 de junho de 1996 |
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Empresário sai 15 min antes
AURELIANO BIANCARELLI; RICARDO FELTRIN
Meia hora antes da explosão, Maia disse que entrou no shopping para "sapear" (dar uma olhada). "Venho aqui quase todo dia. Às vezes venho para tomar um lanche ou um suco. Hoje vim olhar as vitrines. Fiquei uns 15 minutos, tomei um café e decidi sair. Era mais ou menos meio-dia". O microempresário disse que, meia hora depois de chegar em casa, ouviu no rádio as primeiras informações sobre a explosão. "Voltei correndo porque sabia que minha filha vinha para cá. Ela vinha para o shopping quase que todo dia e já tinha saído de casa com umas amigas.". O microempresário afirmou que, ao ouvir a notícia, voltou correndo para o shopping, que fica a cerca de dez minutos de sua casa. "Fiquei deseperado. Liguei, e soube que ela estava em casa". O funcionário da Prefeitura de Osasco, Epaminondas Vieira Silva, 53, foi salvo porque achou caro o preço das panelas que queria comprar. "Me disseram que em frente, em outra loja, eu acharia mais barato", conta. "Quando entrei na loja, ouvi a explosão. Era só poeira e gritos. Juntamos um grupo e começamos a puxar as pessoas. Tiramos seis. Outras três já saíram mortas." (AB e RF) Texto Anterior: Sobreviventes relatam minutos de pavor Próximo Texto: Estudante foi a 1ª identificada Índice |
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