São Paulo, quinta-feira, 13 de junho de 1996 |
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PFL mantém as críticas
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O PFL reagiu ao discurso do presidente Fernando Henrique sobre a CPMF afirmando que não se importa em assumir a responsabilidade caso a emenda seja derrotada na Câmara."Sou contra a CPMF e não preciso pensar igual ao presidente", respondeu ontem o presidente da Câmara, Luís Eduardo Magalhães (PFL-BA). As principais lideranças do partido, incluindo o presidente, Jorge Bornhausen, e o líder na Câmara, Inocêncio Oliveira (PE), afirmaram, na terça-feira, ser contra a taxa defendida pelo ministro Adib Jatene. O vice-presidente do PFL, deputado José Jorge (PE), foi além. "Nós assumiremos a responsabilidade de derrotar a CPMF, pois votaremos conscientemente", disse. "A CPMF é contrária à linha programática do partido, e a opinião pública também não a defende", completou. Bornhausen também criticou a taxa. "A sociedade tem duas contas: a da saúde e a do aumento de imposto. A CPMF contraria princípios do partido de diminuição de impostos." Segundo ele, o PFL busca alternativas, como aprovar, junto com a CPMF, uma redução em outros impostos ou substituir a taxa por uma contribuição sobre o lucro das empresas. Texto Anterior: FHC ameaça pefelistas que votarem contra a CPMF Próximo Texto: Jatene diz ter convencido Kandir sobre nova taxa Índice |
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