São Paulo, quinta-feira, 13 de junho de 1996 |
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Noite teve pizza e desespero
RICARDO FELTRIN
Segundo o coronel Leopoldo Corrêa, comandante do 4º Grupamento de Incêndio -responsável pelos trabalhos no local-, cada um desses pedaços de piso teria por volta de 20 toneladas. O shopping montou um esquema de segurança interno, com pelo menos dez homens, para evitar saques. A área em torno do shopping permaneceu isolada. O Exército deixou o local por volta da 0h. A LBV (Legião Brasileira da Boa Vontade) e a ABC (Associação Brasileira Cristão) -ligada à Igreja Universal do Reino de Deus- distribuíram lanches, café e leite para os bombeiros e a polícia. Algumas pizzarias e bares de Osasco enviaram dezenas de pizzas, salgados e refrigerantes. Durante toda a madrugada, moradores de Osasco e de cidades próximas acompanharam os trabalhos. Desempregado, Silvio Paulo Bardela, 24, veio de Carapicuíba só para ver os estragos. Familiares da estudante Fabiana Silva Souza, 16, chegaram ao local do acidente às 3h20. Desesperados, eles afirmavam já ter percorrido sete hospitais e o IML. Seu nome não constava nas listas de mortos e internados. Fabiana estava com a mãe, Eunice, e o irmão Wesley, 6, que ficaram feridos. Até as 19h de ontem ela não havia sido localizada. (RF) Texto Anterior: Manchas de sangue marcam onde ficaram corpos Próximo Texto: Voluntário evitou colapso em hospitais Índice |
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