São Paulo, quinta-feira, 13 de junho de 1996 |
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Acidente não afeta clientes
MARIJÔ ZILVETI
O movimento do Iguatemi (zona oeste de São Paulo) foi como o previsto. Quem afirma é o gerente-geral Roberto Carvalho, 30. Em datas comemorativas como a de ontem, pelo menos 95 mil pessoas circularam pelos corredores, lojas e pela praça de alimentação. O Center Norte não foi diferente. Os estacionamentos estavam lotados, durante a tarde, e o motorista tinha de esperar 20 minutos para conseguir estacionar seu carro. As estudantes Catarina Zaccarelli, 18, e Sabrina Cassulino, 17, foram ao Center Norte para comprar presentes para os namorados. Na opinião de Catarina e Sabrina, a explosão não era motivo de impedimento para fazer compras. "Foi uma tragédia, mas não se pode parar de viver. É um dia para ser comemorado", disse Catarina. Sabrina ficou impressionada com a declaração da vidente Mãe Dinah, que teria dito que antes da Páscoa haveria uma explosão no Center Norte. Mesmo assim, foi às compras com a amiga Catarina. Os frequentadores do Iguatemi não deram importância para o acidente de anteontem. A advogada Ana Marta Cattani de Barros, 26, disse que só não foi ontem ao Iguatemi por pura falta de tempo. "A tragédia de Osasco foi uma fatalidade, mas não é todo dia que explode um shopping." Texto Anterior: Covas diz que não há preparo Próximo Texto: Festa surpresa salva 30 estudantes Índice |
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