São Paulo, quinta-feira, 13 de junho de 1996 |
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Empresas começam a reduzir reajuste CRISTIANE PERINI LUCCHESI e JACQUES CONSTANTINO CRISTIANE PERINI LUCCHESI; JACQUES CONSTANTINO
A Amil e a Trasmontano aceitaram ontem reduzir os reajustes das mensalidades nos últimos 12 meses terminados em junho para 25% e 20%, respectivamente. A Amil havia aplicado aumentos de até 38% até junho e a Trasmontano, de até 500%. No caso da Amil, a redução é definitiva e foi obtida por meio de acordo com o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor). A Trasmontano continuará aguardando definição de suas planilhas de custos já enviadas ao governo para definições futuras. A redução para 25% no reajuste das mensalidades da Amil só será válida para os clientes individuais -planos de empresa, por exemplo, estão fora do acordo- e que tiveram aumento acumulado de 38% em 12 meses até junho. Segundo Josué Rios, do Idec, todas as reclamações recebidas no instituto contra a Amil mostravam reajuste de 27,73% em junho mais aumentos em meses anteriores que acumulavam os 38%. Quem teve aumento menor que 38% em 12 meses está fora do acordo, mas pode reclamar no Idec, que pretende tomar novas providências jurídicas. O acordo entre a Amil e o Idec acaba com o processo do instituto contra a empresa que tramitava na Justiça de São Paulo. Quem já pagou as mensalidades da Amil com o reajuste de 38%, terá o valor descontado no carnê de julho. Quem não pagou pode se informar pelo telefone (011) 3061-1000. Trasmontano No caso da Trasmontano, a redução nos reajustes foi iniciativa da direção da empresa depois de protesto de associados em frente à sede do grupo, na semana passada. Após as manifestações, a empresa emitiu os carnês com vencimento entre os dias 1º e 20 de junho sem reajuste. Os associados com esses carnês terão o reajuste de 20% aplicado sobre as próximas mensalidades, segundo o diretor da Trasmontano, João da Ana, 50. Quem tiver planos com data de vencimento a partir do dia 21 receberá o carnê com valor corrigido. Texto Anterior: Rússia quer parceria para lançar satélite Próximo Texto: Governo ainda negocia Índice |
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