São Paulo, quinta-feira, 13 de junho de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
'Caso da fita' chega ao seu dia decisivo MARCELO DAMATO e MARCELO DAMATO; RODRIGO BERTOLOTTO
O "caso da fita" vive seu momento-chave hoje, quando o juiz Marcos Gozzo decide se recebe ou não a denúncia contra o ex-árbitro Wilson Roberto Cattani, o presidente do Botafogo, Laerte Alves, e o árbitro Marcos Fábio Spironelli. Os três estão sendo acusados de participar de um esquema de compra de resultados no Campeonato Paulista da Série A-2 de 1995. Caso o juiz aceite a denúncia, o processo sobre os três denunciados pode ganhar maior rapidez. Mas, se o juiz rejeitar a peça acusatória, o promotor Antônio Alvarenga Neto, que cuida do caso, vai entrar com um recurso para que o Tribunal de Justiça reveja a possível deliberação do juiz. "Isso atrasaria a sequência das investigações, que é de interesse público", disse Alvarenga. As investigações O promotor do caso apresentou a denúncia na última quarta-feira, depois de sete meses de investigação, que envolveu os depoimentos de 32 pessoas. O juiz Gozzo está apreciando os seis volumes de acusação desde quinta-feira. "Não é um caso corriqueiro. Tive de ler livros sobre o assunto", afirmou o juiz da 27ª Vara Criminal de São Paulo. Cattani, Alves e Spironelli podem ser processados por estelionato -o primeiro é ainda acusado de usar documentação falsa. O caso veio à tona com as gravações em que Cattani propõe vender cheques de Alves que ele teria e que seriam supostamente o pagamento pela compra de resultados favoráveis ao Botafogo. Texto Anterior: 'Véio' de Guerra; De cinema; Bodyboard Próximo Texto: Entenda o caso Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |