São Paulo, sexta-feira, 14 de junho de 1996 |
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Absolvição não encerra crise
NEWTON CARLOS
O resultado da votação, favorável ao presidente, num Congresso dominado pelo seu partido, o Liberal, já era esperado, mas o próprio Samper sabe que isso não significa atestado de boa conduta aceitável por todos. Vários parlamentares também são acusados de envolvimento com narcotraficantes. Samper disse que depois de "limpado" o seu nome no Congresso proporia soluções políticas para a "crise de confiança". Talvez a antecipação de 1998 para 1997 das eleições presidenciais. Ou a criação de governo de "unidade nacional" ou a convocação de plebiscito, para que o povo diga se ele continua ou não, estratégia populista favorecida pelas intervenções anti-Samper do Departamento de Estado dos EUA, malvistas pelos colombianos. A liderança do Partido Conservador (oposição) tem visão apocalíptica do futuro. A Colômbia, diz, "entra no terreno da absoluta impunidade, do colapso da Justiça e da liquidação das instituições". Os chefões na cadeia do cartel de Cali mantêm "discreto silêncio". Empresários preocupados com repercussões na economia programam concentração em Bogotá, dispostos a convencer Samper a aceitar "retirada honrosa". Texto Anterior: CRONOLOGIA Próximo Texto: Cuba confirma chegada de sequestradores Índice |
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