São Paulo, segunda-feira, 17 de junho de 1996
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Para juristas, ganho em tempo é pequeno

CLÁUDIA MATTOS
DA SUCURSAL DO RIO

Fernando Fragoso, 46, vice-presidente da OAB-RJ (Ordem dos Advogados do Brasil), apóia a criação dos tribunais arbitrais, mas não está seguro de que eles, por si só, ajudem a minimizar a lentidão do Poder Judiciário.
"Acho que essa é uma excelente forma de solucionar conflitos pré-judiciais, mas o perigo é o vínculo que a decisão arbitral tem com o Judiciário", afirmou.
Sérgio Zveiter, 40, ex-presidente da OAB, também vê com reserva a a agilidade que pode dar à solução de questões e afirma que só com o tempo se poderá comprovar sua eficiência.
"É uma tentativa válida de desafogar o Judiciário, mas as partes podem recorrer. Além disso, ele repete a burocracia forense e acaba não sendo tão rápido assim", diz.
"A tendência é que possa, no futuro, se pronunciar até sobre assuntos criminais de menor relevância", afirmou Evaristo de Moraes.
(CM)

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