São Paulo, quarta-feira, 19 de junho de 1996 |
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Garota de 18 anos morre e é a 41ª vítima
FABIO SCHIVARTCHE
Estudante secundarista e funcionária da lanchonete McDonald's, na praça da alimentação do shopping, ela estava em coma desde quarta-feira. A garota teve traumatismo craniano e fraturas em várias partes do corpo. Vivian não escapou da explosão por uma questão de minutos. Ela estava de licença médica e só foi ao shopping entregar o atestado ao seu chefe, poucos instantes antes da tragédia. Paula Maria Negrão, 20, uma amiga que acompanhava Vivian, está internada em estado grave na UTI do Hospital Gastroclínicas. Ela já sofreu três operações e ainda deve passar por nova intervenção cirúrgica no tornozelo, nos próximos dias. Procura A família de Vivian viveu 30 horas de desespero sem saber onde ela estava, depois do acidente no shopping. "Procuramos por vários hospitais e até no IML", lembra, ainda emocionado, o marreteiro Paulo Borges, 37, vizinho e amigo da família. A agonia teve fim quando a TV mostrou a imagem da garota no hospital. Ela trabalhava no McDonald's havia três meses e, segundo sua mãe, Marta da Rocha, 37, estava adorando o novo emprego. "Era uma menina estudiosa e com um futuro brilhante", diz. No dia da explosão, ela saiu de casa às 11h e foi entregar o atestado médico na Escola João Batista de Brito, onde cursava o 3º colegial. Por volta do meio-dia, Vivian e Paula foram ao shopping entregar a outra cópia para o gerente da lanchonete. Vivian ficaria oito dias afastada do emprego por causa de uma torção no pulso. A explosão aconteceu minutos depois. O velório ocorreu durante toda a noite e o enterro estava previsto para a manhã de hoje, em Osasco. Até ontem a família não havia decidido em qual cemitério seria o sepultamento. Texto Anterior: IPT libera entrada no shopping de Osasco Próximo Texto: Lista de mortos continha erros Índice |
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