São Paulo, quinta-feira, 20 de junho de 1996 |
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Maluf e Covas cortarão ponto
DA REPORTAGEM LOCAL O prefeito de São Paulo, Paulo Maluf (PPB), e o governador do Estado, Mário Covas (PSDB), anunciaram ontem à tarde que vão descontar o dia parado do salário dos servidores públicos que aderirem à greve geral convocada para amanhã em todo o país.Segundo Covas, só não haverá corte do ponto de quem apresentar justificativa plausível. "A manifestação dos trabalhadores é legítima, mas inoportuna. Não vejo razões objetivas para a greve", ressaltou o tucano, durante a cerimônia em que distribuiu verbas a prefeitos paulistas. 'Ação ilegítima' Maluf, por sua vez, soltou determinação específica para a Secretaria dos Transportes, em que ordena o "pleno funcionamento" do setor e punição rigorosa (até demissão) aos faltosos, por se tratar de serviço essencial. "A população não pode sofrer com ações de cunho político", diz a nota oficial de Maluf. Para o prefeito, a paralisação do transporte é uma "ação ilegítima de uma minoria filiada a objetivos políticos divorciados dos interesses da coletividade". Texto Anterior: Cives defende a paralisação Próximo Texto: O que fazer se a greve acontecer Índice |
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