São Paulo, quinta-feira, 20 de junho de 1996
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Cives defende a paralisação

CRISTIANE PERINI LUCCHESI
DA REPORTAGEM LOCAL

A greve geral marcada para amanhã já deveria ter ocorrido antes, no entender de Jorge Luiz Abrahão, coordenador-geral da Cives (Associação Brasileira de Empresários pela Cidadania).
A Cives reúne cerca de cem pequenos e médios empresários de orientação petista.
Segundo Abrahão, não houve debate na Cives sobre a greve, mas a tendência é que os empresários ligados à associação não descontem o dia 21 dos funcionários que não comparecem ao trabalho por causa da greve.
"FHC se tornou o grande carrasco da empresa nacional. O desemprego é a consequência."
Para Abrahão, a greve vai servir para alertar o governo sobre as altas taxas de juros e as falências.
Os empresários do PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais) discordam. Consideram que a greve não é o instrumento adequado para os trabalhadores conseguirem o atendimento à suas reivindicações.
"Apoiamos a reforma agrária e mais emprego, mas não achamos que a greve ajuda", disse Mario Ernesto Humberg, do PNBE.

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