São Paulo, quinta-feira, 20 de junho de 1996
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Atores destacam-se em "A Difícil Arte de Amar"

INÁCIO ARAUJO
DA REDAÇÃO

Pode fazer o sarcástico "Uma Secretária de Futuro" ou deter-se ternamente sobre a história da atriz Carrie Fisher.
"A Difícil Arte de Amar" (Globo, 1h20) estaria, primeiro, na linhagem de "Ânsia de Amar". Ali, percebia-se uma concentração de esforços que unia um conjunto de interpretações perfeitas a um trabalho de câmera fluente, elegante.
Em "A Difícil Arte", existe algo caído. Como se Nichols se contentasse com a fama de excelente diretor de atores (à parte Clint Eastwood, é com ele que Meryl Streep trabalhou melhor).
É certo, mais uma vez os atores estão ótimos. Nada está visceralmente errado, mas o inverso também é correto: nada vibra o bastante para tornar o filme memorável.É um problema de cineastas que se equilibram sobre fios tênues: às vezes caem, e mal se percebe que caíram.
(IA)

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