São Paulo, domingo, 23 de junho de 1996
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Time esbanja em substantivos

RODRIGO BUENO
DA REPORTAGEM LOCAL

A seleção portuguesa não é rica apenas em adjetivos -elogios pelo seu bom desempenho na Euro-96. Dos 22 jogadores inscritos, 12 possuem nomes de substantivos concretos.
Esses aparecem nas camisas da seleção, acima dos números.
Na defesa, o time conta com dois elementos da geografia.
O goleiro, já praticamente contratado pelo Barcelona, é Baía (Vítor), nome dado a pequenos golfos ligados aos rios.
Oceano é o zagueiro, que costumeiramente aparece no ataque. Detalhe: seu sobrenome é Cruz.
A dupla de ataque do time é formada por Pintos: Sá e João, os artilheiros da equipe.
Um dos laterais tem nome de profissão: Secretário (Carlos). Seu companheiro de posição se apresenta de uma forma mais religiosa, Santos (Paulo).
No meio-campo, há espaço para frutos e árvores, devidamente representados por Figo e Oliveira.
Isso sem falar no Folha (Antonio), meia-atacante que entra com frequência no segundo tempo.
No banco de reservas, quase que imóvel, fica Madeira (Paulo).
O time ainda conta com Costa (Rui), Reis (Jorge) e Correia (Rui).
O técnico do time também não fica atrás: Oliveira (Antonio).
(RBu)

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