São Paulo, sexta-feira, 28 de junho de 1996 |
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'Banco grande é mais seguro'
IGOR GIELOW
Neste período, a maioria das instituições teve que substituir o lucro que tinha à custa da alta inflação, investindo o dinheiro dos correntistas em aplicações como o overnight -que tinham ganhos diários enormes. O chamado "lucro inflacionário", cuja ausência ajudou a quebrar o Econômico, por exemplo, foi trocado por programas de corte de pessoal e seletividade nos empréstimos devido aos altos juros cobrados. Reestruturação Para a agência, a reestruturação do setor no país foi eficiente e criou bancos sólidos, mas apenas as grandes redes que operam no varejo. Os bancos menores são considerados "de altíssimo risco". Apesar das novas orientações, diz a agência, os bancos ainda não aprenderam a selecionar seus empréstimos, de acordo com a agência. Isso aumentaria o risco para investidores externos. Crédito Falta também ao país, diz o relatório da Standard & Poor's, um sistema eficaz da classificação do crédito. O Banco Central está desenvolvendo um sistema que pode vir a ser eficaz, mas o simples fato de ele ainda não existir já piora a condição sistêmica do país para a agência. (IG) Texto Anterior: Agência dos EUA vê BB privatizado Próximo Texto: Entidade vai avaliar riscos Índice |
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