São Paulo, sexta-feira, 28 de junho de 1996 |
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Empresas tentam acordo sobre reajuste
DANIELA FERNANDES
Recentemente o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) entrou com ações contra quatro grandes planos de saúde e obteve liminares suspendendo os aumentos praticados (leia quadro). O acordo com as empresas pode ocorrer antes de a ação ser proposta ou no decorrer do processo, segundo o instituto. "Estamos vivendo um novo momento. As empresas, percebendo a atuação da Justiça, estão preocupadas em fazer acordo", afirma Josué Rios, coordenador do departamento jurídico do Idec. A Amil, que reajustou prestações em 38%, fez um pacto com o Idec revendo para 25% o aumento, antes de a Justiça se pronunciar. Não é a primeira vez que um acerto é feito. Segundo Rios, a empresa já havia perdido em primeira instância uma outra ação por ter reajustado suas mensalidades em 40% na época do Plano Collor. "Em vez de recorrer da decisão, a empresa manteve o índice, mas se comprometeu a incluir 19 novos serviços aos associados do Idec na época, como cobertura contra Aids", diz Rios. O Idec também fez acordo, em 94, com a Interclínicas, para que os usuários não pagassem durante dois anos o reajuste cobrado. Golden Cross Mas nem sempre há entendimento. A Golden Cross foi obrigada por liminar a aumentar em 18,22% as mensalidades. A empresa não conseguiu acordo com o Idec para fixar o reajuste em 31% (o aplicado era 39%) e irá recorrer da medida. Texto Anterior: Disparam ações das elétricas paulistas Próximo Texto: Usuários são 35 milhões Índice |
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