São Paulo, sábado, 29 de junho de 1996
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Para diretor da PF, havia mais uma pessoa na casa

SILVIA QUEVEDO
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA

O diretor-geral da Polícia Federal, Vicente Chelotti, 45, disse ontem que a fita com os telefonemas de Suzana Marcolino a um dentista evidencia a existência de uma terceira pessoa na cena do crime, mas ainda não derruba a tese do crime passional.
"Não estamos descartando nenhuma hipótese. O que sabemos é que há duas pessoas mortas e supomos haver uma terceira viva, que esteve no teatro até os últimos momentos e viu tudo", disse.
Chelotti acredita que PC estava morto quando Suzana deu os telefonemas.
Requisitada à Globo, a fita, que contém o sussurro de um homem, seria encaminhada ontem ao Instituto Nacional de Criminalística de Brasília, para a exame de voz.
Com o exame, segundo Chelotti, será possível identificar os sussurros e depois, o dono da voz. Para ele, pela forma como falou "te arruma, te arruma", é maior a probabilidade de a voz não ser de PC.
Ele não descartou um possível envolvimento de Augusto Farias, irmão de PC. "A princípio, não há evidências, mas não se pode descartar ninguém."

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