São Paulo, domingo, 30 de junho de 1996
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CARTAS

* "Comprei um Mille EP, na revenda Paola, em setembro de 95. Logo nos primeiros dias, o carro apresentou problemas no alarme.
A revenda informou que seria necessário trocar a central do sistema e que a entrega da peça demoraria cerca de 15 dias. Até hoje, quatro meses depois, a montadora ainda não enviou o componente."
Alberto Luiz Francato (Mogi Mirim, SP)
Resposta
A Fiat informou que os reparos no veículo do cliente foram realizados no dia 22 de março.
A montadora disse ainda que no dia 22 de maio contatou o cliente e foi informada de que o carro se encontra em perfeitas condições.

* "No dia 9 de dezembro de 94, entrei no Consórcio Nacional Fiat para adquirir um Mille Electronic 1.0, em 12 parcelas.
Por dificuldades financeiras, após quitar oito parcelas não pude pagar as quatro restantes.
A última assembléia do grupo ocorreu em 22 de novembro do ano passado. A administradora informou que todos os bens já haviam sido entregues.
Depois de várias cartas enviadas à administradora, solicitaram que aguardasse o encerramento do grupo para receber a restituição.
Essa informação é contrária ao que dispõe os artigos 37 a 39 e 53 do contrato de adesão.
Eles estipulam que os desistentes receberão a restituição do valor devido 30 dias após a disponibilidade do último crédito para a compra do bem. Diz ainda que o encerramento do grupo só ocorrerá após essa providência."
Fernando Luiz Basaia (Belo Horizonte, MG)
Resposta
A Fiat informou que contatou o cliente e recebeu a informação de que o Banco Fiat restituiu o valor pago no dia 10 de maio.

A Folha contatou o leitor, que confirmou a informação da montadora. Basaia, porém, mostrou-se insatisfeito pelo não-cumprimento da cláusula que estipulava o prazo da devolução do dinheiro pago.

* "Tenho uma Elba Weekend 94 com 21,6 mil quilômetros rodados. Desde os 17 mil quilômetros, o carro vem apresentando desgaste prematuro dos pneus traseiros.
Levei-o à concessionária Itabel. Fui informado que o carro não apresentava nenhuma irregularidade com o alinhamento traseiro, mas ninguém conseguiu dizer qual é o verdadeiro problema."
Roberto Oliveira Costa (Lambari, MG)
Resposta
A Fiat informou que a Itabel realizou os reparos no veículo no período de 21 a 26 de março e os problemas foram solucionados.
A montadora disse ainda que no dia 9 de maio contatou o cliente e foi informada de que o carro se encontra em condições normais de uso. A Itabel ficou incumbida de fazer um acompanhamento do desgaste dos pneus.

* "No dia 12 de fevereiro, comuniquei à General Motors que o meu carro, um Corsa Wind, ano 95, foi revisado em dezembro de 1995 e, mesmo assim, o motor 'estourou' com 19 mil quilômetros.
No dia 12 de março, estive na concessionária Vigorito para que fosse executada vistoria no veículo, solicitada pela própria GM.
O horário agendado era 9h30. Porém o técnico da fábrica chegou às 11h05, não verificou o carro e repetiu apenas que o culpado pelo dano foi a gasolina. Tive de arcar com todas as despesas."
Rui de Souza Teixeira (Guarulhos, SP)
Resposta
A GM informou que os serviços necessários para sanar a anomalia do veículo foram feitos. Disse que a cobrança feita pela Vigorito está dentro dos procedimentos constantes no Certificado de Garantia.
Informou que lamenta não poder atender à solicitação de reembolso. A GM afirma que as anomalias detectadas são provocadas pelo combustível de má qualidade.

A Folha contatou o leitor, que se mostrou insatisfeito com o serviço prestado pela concessionária.
Comentou que, por três vezes, levou o carro à revenda com problemas no sistema de injeção.
Disse que a pane no motor ocorreu com apenas cem quilômetros rodados após a revisão dos 15 mil.

* "Comprei um Tipo 1.6, no dia 2 de fevereiro, na revenda Asti. Depois de alguns dias, percebi que o carro estava com irregularidades na pintura original. Pedi a troca do veículo, mas negaram."
Pedro Andrade Júnior (São Paulo, SP)
Resposta
A Fiat informou que, após análise técnica do veículo, foi solicitado ao cliente encaminhar o carro à revenda Asti para os reparos.

A Folha entrou em contato com o leitor. Ele não aceita a repintura do veículo. Segundo ele, a Asti propôs a troca do carro por um semelhante, desde que pagasse R$ 3.500.
Andrade Júnior comentou que a revenda avaliou o seu carro com 15 dias de uso -e foi detectado o problema- e o considerou usado.
Disse ainda que vai procurar os órgãos de defesa do consumidor para exigir a troca do carro.

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP. Não esqueça de colocar nome completo, endereço e telefone, para verificarmos se seu problema foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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