São Paulo, segunda-feira, 1 de julho de 1996 |
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Polícia faz reunião para discutir rumo Federais e procuradores participam DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Os policiais que investigam as causas das mortes de Paulo César Farias e de Suzana Marcolino reúnem-se hoje para definir rumos das investigações.Por orientação da Polícia Federal, os policiais civis e federais que estarão às 9h, na Secretaria de Segurança Pública de Alagoas, para avaliar as informações de que dispõem e definir que linhas seguir. Dessa reunião participam ainda os representantes do Ministério Público e a equipe de legistas da Universidade de Campinas (Unicamp), chefiada por Badan Palhares, que chegou ontem a Maceió. Além de definir o que será investigado prioritariamente, pode ser decidido desde o adiamento de alguns depoimentos já marcados até a necessidade de refazer tudo -ou quase tudo- o que se apurou. A avaliação levará em conta as provas apuradas, as que deixaram de ser levantadas e os laudos periciais e cadavéricos -ainda que não estejam concluídos. Entre as atividades previstas para hoje que podem ser adiadas estão os depoimentos dos seguranças de PC que ainda não foram interrogados e da camareira Irene. Na reunião, os policiais vão avaliar todo o material disponível. Vão tentar separar o que já foi checado e considerado verdadeiro ou "quente" o suficiente para levar a outras investigações. As hipóteses A Folha apurou que o mais provável é que se tente esgotar primeiro a linha de investigação que aponta o homicídio de PC, por Suzana, seguido pelo suicídio dela. Se no decorrer dessa investigação ficar descartada essa hipótese, parte-se para as demais. Entre elas, a de duplo homicídio ou da participação de mais alguém até mesmo na morte de PC Farias para "queima de arquivo". O diretor da PF, Vicente Chelotti, é um dos que defendem essa conduta de se parar momentaneamente as investigações para avaliar o que se tem. "Se não ficar definida uma linha de condução para a investigação, pode-se não chegar a nada. Tudo fica embaralhado", afirmou. A condução de uma linha de investigação não suspenderá as demais coletas de informações. Os trabalhos de campo -como a coleta de provas até mesmo em outras cidades- terão continuidade. Texto Anterior: PF e procurador duvidam da tese passional Próximo Texto: Quem é quem no caso PC Índice |
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