São Paulo, segunda-feira, 1 de julho de 1996 |
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Os principais depoimentos Reinaldo Correia de Lima Filho, segurança de PC Afirmou ter sido o primeiro a entrar no quarto. Disse que decidiu arrombar a janela do quarto ao ver o furo de uma bala na parede que dava para a sala, por volta das 11h30 de domingo. Segundo sua versão, encontrou PC e Suzana mortos e telefonou para o deputado Augusto Farias (PPB-AL), irmão do empresário. Na sexta-feira, Reinaldo negou saber sobre outras namoradas de PC. No sábado, ofereceu à polícia não uma, mas duas novas mulheres -Cláudia Dantas e uma estudante inglesa conhecida por Zara. Genivaldo da Silva França, mordomo de PC Contou à polícia que a sala da casa em que PC e a namorada dele foram mortos estava desarrumada, como se tivesse havido uma briga. Disse que deixou a casa por volta de meia-noite e meia e que, até então, não tinha presenciado nenhuma cena de briga. Foi dormir na casa dos empregados, a cerca de 50 metros da casa de PC. Negou ter escutado tiros ou discussão. José Adolfo da Silva, soldado da Polícia Militar Foi o primeiro proprietário da arma do crime. Contou que a comprou a partir de uma promoção do fabricante para policiais militares e que a vendeu antes do prazo mínimo porque precisava de dinheiro José Jefferson Calheiros de Medeiros, proprietário da churrascaria O Casarão Comprou a arma por R$ 300 no dia 14 de junho para dar para a mulher, Mônica, que a teria revendido a Suzana por R$ 350 no mesmo dia. Segundo Jeferson, Suzana já havia tentado comprar uma arma legalmente, mas desistiu devido à demora Mônica Calheiros Afirmou que vendeu o revólver Rossi a Suzana, que estaria acompanhada de Zélia Maciel. Segundo ela, a namorada de PC foi ao fundo da churrascaria e treinou tiro ao alvo em uma panela Zélia Maciel Negou à polícia que Suzana tenha treinado tiro no dia em que o revólver foi vendido Fernado Colleoni, dentista de Suzana em São Paulo Saiu com a namorada de PC nos dias anteriores às mortes. Negou ter tido relações sexuais com ela Alceu Alves Guimarães,detetive particular Foi contratado pelo empresário Caio Ferraz, um amigo de Paulo César Farias, para seguir Suzana Marcolino em São Paulo. Diz que seus informantes não apresentaram relatório sobre o caso Caio Ferraz, empresário Disse que foi PC Farias quem lhe pediu para contratar o detetive Texto Anterior: Detetive nega perseguição Próximo Texto: Ex-agente do FBI analisa morte de PC Índice |
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