São Paulo, terça-feira, 2 de julho de 1996
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Diretora de clínica pede colchão para se entregar

CRISTINA RIGITANO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A advogada Kátia Tavares disse que sua cliente, a ex-diretora médica da clínica Santa Genoveva, Amanda Rizental Pinto, não se entregará à Justiça enquanto não houver colchão na cela da Polinter de Niterói (a 15 km do Rio).
Amanda Pinto e outras cinco pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público por maus-tratos e pelas mortes de 27 pacientes da clínica. Desde abril, morreram 99 idosos internados na clínica.
"Amanda tem direito à cela especial. Arrumar cela é problema do Estado", disse a advogada.
Valfredo Costa de Oliveira, ex-administrador da clínica, também está foragido. "Não o vejo desde que prestou depoimento na 7ª DP, há duas semanas", disse o advogado José Couto de Assis.
Couto de Assis disse que só continuará defendendo Mansur José Mansur, sócio da clínica, preso na Polinter (centro).
Os outros denunciados são a administradora Silvia Matilde da Conceição, presa na Polinter de Niterói, Eduardo Spínola, sócio da clínica, preso no 23º BPM, no Leblon, e Roberto Dias, ex-diretor médico, preso na Polinter.

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