São Paulo, domingo, 7 de julho de 1996 |
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Jogos ditam programação de emissoras
MARIANA SCALZO
Record, Manchete e Bandeirantes abrem espaço e prometem mais de 12 horas direto dos Estados Unidos. "Tudo fica suspenso por causa da Olimpíada. Vamos estar transmitindo direto desde o primeiro evento da manhã até o último da noite", diz Juca Silveira, 40, diretor de esportes da Bandeirantes. "Quero informar e atualizar o espectador. Olimpíada é coisa de louco, muita coisa acontece ao mesmo tempo. Estamos trabalhando há mais de dois anos nisso. Sei que a cobertura da Band é uma das mais extensas. Mas tenho certeza que é o nosso caminho, mostrar um leque de opções de maneira interessante", completa. A Record está investindo cerca de R$ 3 milhões na cobertura dos jogos e manda 34 profissionais para os EUA. "A programação normal vai se adaptar à olímpica", afirma Eduardo Lafon, 48, diretor de operações e programação da rede. A emissora também exibirá cerca de 14 horas diárias de eventos esportivos, além do "Record Olímpica", uma revista com um balanço do dia no encerramento das transmissões. "Muita gente não tem condição de assistir os Jogos durante o dia, então a revista funciona como um resumo. Para isso, estamos montando uma 'Recordzinha' em Atlanta", conta Luiz Alfredo, 49, narrador da emissora e coordenador do projeto de cobertura. "Vamos colocar 15 horas por dia direto dos Estados Unidos, mais duas edições do 'Movimento Olímpico', jornal com resultados e informações dos jogos", diz Alberto Léo, 45, editor-chefe de esportes da emissora. Como comentaristas, a Manchete escalou ex-atletas como Rômulo Arantes, na natação, e Mônica e Fernando Brochado, na ginástica olímpica. Texto Anterior: TVs prometem mais de 100 horas diárias de transmissões olímpicas Próximo Texto: Jornalistas estréiam em uma Olimpíada Índice |
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