São Paulo, segunda-feira, 8 de julho de 1996 |
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Novato no snowboard fica pouco tempo na vertical
HUMBERTO SACCOMANDI
O fato de ser praticado sobre a neve é a principal semelhança entre snowboard e esqui tradicional. Algumas diferenças estão na cara, ou melhor, nos pés. O praticante fica com os dois pés presos em uma única prancha, curta e larga. No esqui, cada pé fica sobre uma prancha, longa e estreita. Para perceber outras diferenças, o esquiador deve subir na prancha, sob a advertência de que não ficará em pé por muito tempo. As posições e os movimentos são completamente diversos em relação ao esqui. Por isso, é necessário, até para o esquiador experiente, aprender com um instrutor. Economiza-se algum tempo e muitos tombos. Tombos que, aliás, são mais doloridos no snowboard. Com os dois pés presos, não é fácil recuperar o equilíbrio ou amortecer a queda, como no esqui. Visualmente, o snowboard se assemelharia a duas modalidades bem conhecidas dos brasileiros, o surfe e o skate. Não é bem assim. Com os dois pés fixados na prancha, a capacidade de movimentos com o corpo, comuns em manobras de skate e surfe, por exemplo, fica limitada. Com o surfe, a maior semelhança é a tira que prende a prancha à perna. Sem ela, cada vez que a prancha se soltasse seria uma longa caminhada montanha abaixo. Em tempo: como toda prática nova, o snowboard cansa muito, por exigir esforços aos quais o corpo não está acostumado. Descanse bem, antes e depois. (HuSa) Texto Anterior: Hotéis têm serviços diferentes Próximo Texto: Cuidados especiais para esquiar Índice |
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