São Paulo, segunda-feira, 8 de julho de 1996
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Santiago seduz até lojas dos EUA

HUMBERTO SACCOMANDI
DO ENVIADO ESPECIAL

A capital Santiago é porta de entrada para a maior parte das destinações turísticas do país. Para lá convergem vôos vindos do Brasil.
Na maior parte dos pacotes de viagem, é possível optar por uma breve estada na cidade.
É o que basta para verificar que a cidade está mais próxima de alcançar os desejados padrões de Primeiro Mundo do que qualquer metrópole brasileira.
Aparentemente, e essa é a opinião de chilenos ouvidos pela Folha, a administração da cidade é organizada e eficiente.
Praticamente não existem buracos nas ruas. As calçadas lembram um certo estilo inglês. Há, entre calçada e rua, um metro de grama e árvores. O trânsito é ordenado.
Sinal da estabilidade e da abertura da economia chilena, várias cadeias de lojas americanas e européias, que não deram as caras no Brasil, têm filiais em Santiago. Gap e Radioshack são exemplos.
Um dos objetos de desejo da classe média brasileira, os carros americanos, europeus e japoneses compõem a maior parte da frota do Chile, que praticamente não tem indústria automobilística.
Detalhes, como grandes vitrinas pelas ruas, sem a necessidade de grades, evidenciam um índice menor de delinquência e vandalismo.
Nas áreas de construção recente, mesclam-se um estilo de urbanização americano, com amplos espaços e lojas, com uma tendência de arquitetura mais européia.
Poluição
O principal problema da capital chilena é a sua posição geográfica. Localizada num vale, cercada por montanhas, a cidade tem dificuldade em conviver com um dos principais transtornos da modernidade, a poluição.
Isso não significa que a atividade industrial e o trânsito sejam desmedidos, como em São Paulo.
Mas a localização geográfica e fatores climáticos dificultam a dispersão dos poluentes. Resumindo, a poluição não desaparece, pois há pouco vento e pouca chuva.
(HuSa)

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