São Paulo, quarta-feira, 10 de julho de 1996
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Sucesso de perícia é posto em dúvida

Técnicos analisam restos de carro

WILSON TOSTA
ENVIADO ESPECIAL A RESENDE (RJ)

O diretor do Instituto de Criminalística do Rio, Mário Bonfatti, descartou a possibilidade de um exame determinar se uma bomba causou o acidente no Opala em que morreram, em 76, o ex-presidente Juscelino Kubitschek e o motorista Geraldo Ribeiro.
Designado para acompanhar as novas investigações pela instituição Casa de Juscelino, o perito Alberto Carlos de Minas discorda. Disse que exames de "absorção atômica" podem detectar a presença de substâncias nos restos.
Depois de examinar os destroços do carro na 89º DP, em Resende, Bonfatti disse que lerá os laudos da época para verificar a necessidade de uma perícia complementar.
"Não tenho compromisso com prazos, mas com a verdade", disse Bonfatti. Em 22 de agosto, acaba o prazo para a punição de envolvidos em um eventual homicídio.
Para Minas, se o carro tivesse sido tocado em seu lado esquerdo pelo ônibus, como relatado no primeiro inquérito, não poderia ter ido para a pista oposta da Dutra, onde foi atingido por uma carreta.

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