São Paulo, quarta-feira, 10 de julho de 1996
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"Coração artificial" evita o transplante

Bomba até fortalece órgão doente

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Um "coração artificial", originalmente desenvolvido para pacientes cardíacos que aguardam transplante, pode ajudar a fortalecer o órgão doente, e até fazer com que o transplante não seja mais necessário.
O cardiologista alemão Roland Hetzer apresentou ontem numa conferência o caso do primeiro homem a sobreviver dois anos com um "coração artificial".
O "coração", uma espécie de bomba, havia sido implantada na cavidade abdominal do paciente e ligada a seu órgão verdadeiro.
Os médicos descobriram que atualmente o coração do paciente já está conseguindo bombear 40% de seu conteúdo ao corpo a cada batida, ainda menos do que os 50% a 70% do trabalho feito por um coração sadio, mas bem mais do que os 15% que seu coração estava bombeando há dois anos.
"Esta é uma alternativa real ao transplante". disse Hetzer. Ele admitiu entretanto que Reiner Hege teve sua mobilidade limitada. A bomba pesa cerca de 700 g.
O paciente, de 37 anos, recebeu alta em janeiro do ano passado.

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