São Paulo, quinta-feira, 11 de julho de 1996 |
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Estado de rodovias é ruim, diz estudo
DANIELA FALCÃO
A pesquisa já havia sido feita em 95, quando a CNT estudou as condições de 15,7 mil km de estradas federais -equivalentes a 30,4% da malha viária. Foram consideradas em estado regular ou péssimo 82,8% das estradas pesquisadas. Neste ano, foram analisados 37,4 mil km de estradas federais e 1.500 km de estradas estaduais (72,4% da malha viária). Segundo a CNT, 86,6% das rodovias estão em condições péssimas ou ruins. Foram considerados em péssimo, regular ou mau estado de conservação 48,5 mil km de rodovias federais. Só 6,4% das estradas pesquisadas foram classificadas como boas ou ótimas. A sinalização foi considerada deficiente em 87,2% das estradas -equivalentes a 25,2 mil km. Segundo a pesquisa, a pavimentação se encontra em estado crítico de conservação em 11,4 mil km das estradas federais. A CNT alerta que, em breve, 30,9 mil km estarão na mesma situação. A pesquisa indica que são necessários hoje R$ 4,7 bilhões para recuperar e conservar a malha viária. Se nada for feito até o ano 2000, o custo para reformar as rodovias pulará para R$ 9,8 bilhões. O Orçamento Geral da União previa investimentos de R$ 1,2 bilhão em 1996 para a construção e recuperação de estradas. Mas houve corte de 50% nos recursos previstos, por determinação do Ministério do Planejamento. A pesquisa concluiu que a malha rodoviária federal se encontra em "estado de calamidade pública". Texto Anterior: 'Sivam não vai funcionar' Próximo Texto: Administração quer reabrir shopping Índice |
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